
Em média, 60% dos atendimentos nas clínicas veterinárias são derivadas das doenças de carrapato. As mais comuns são a Babesiose e a Erlichiose. Causadas por um protozoário e por uma bactéria transmitidas para a corrente sanguínea dos animais com a mordida do carrapato. Os sintomas podem ser múltiplos: febre, apatia, falta de apetite, o animal tende a não procurar muito o dono para brincar. Pode aparecer sintomas como dores articulares. Há cães que têm diarreia, vômito, há outros cães que desenvolvem pancreatites e outros até comprometimento renal.
Para evitar a doença, alguns cuidados são importantes, como: levar seu companheiro ao veterinário para exames de rotina que aferem o sistema imunológico e aconselhar-se com o especialista sobre produtos que exterminam carrapatos. Atente-se aos lugares que costuma levar seu peludo para passear, pois nestes passeios, os cães ficam mais suscetíveis à ação dos carrapatos. Praças, parques e outras áreas verdes podem ser a porta de entrada para a doença.

Os carrapatos precisam de um ambiente úmido e abafado para se reproduzirem, por isso são muito comuns em países tropicais, como o Brasil. Facilmente encontrados em canis, muros, telhados, batentes de portas, troncos e cascas de árvores, parte de baixo de folhas e plantas, residências etc, são sensíveis à claridade e por isso, se escondem em extremidades.
Eles podem transmitir doenças a nós humanos, entretanto, raramente o acontece. Para que ocorra a contaminação é preciso que ele permaneça fixado à nossa pele pelo tempo mínimo de 4 horas, no entanto, conseguimos perceber sua presença e logo o removemos – O que não acontece com os animais, que precisam de nossa ajuda para exterminar e prevenir a doença do carrapato.
Como meu cão pode contrair a doença? Continue lendo “Doença do Carrapato. Prevenção, sintomas e diagnóstico.”